“Ter preferência política não é crime”, alega defesa de denunciada pela PGR

O advogado Eugênio José de Aragão, que defende a ex-diretora do Ministério da Justiça Marília Alencar, integrante do chamado “núcleo 2” de denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto plano de golpe de Estado, alegou nesta terça-feira (22), que “ter preferência política não é crime”.

“Ter preferência política não é crime. É crime o que se faz com sua preferência política”, disse durante a sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) para analisar se aceita, ou não, a denúncia da PGR contra seis pessoas que pertencem ao segundo núcleo.

Marília era diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, sob a chefia de Anderson Torres na gestão Bolsonaro, quando mais de 2 mil bloqueios foram feitos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Nordeste como tentativa, de acordo com a Polícia Federal (PF), de impedir que eleitores com tendência de votar no então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegassem aos locais de votação.

Segundo a investigação, ela teria sido responsável por pedir dados dos locais onde Lula e Jair Bolsonaro (PL) tiveram mais de 75% dos votos no primeiro turno da eleição presidencial de 2022.

*Em atualização 

Este conteúdo foi originalmente publicado em “Ter preferência política não é crime”, alega defesa de denunciada pela PGR no site CNN Brasil.

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