Embraer eleva carteira em 25% no 1º tri, mas aviação comercial recua 10%

A Embraer afirmou nesta terça-feira (22) que sua carteira de pedidos somou ao final do primeiro trimestre US$26,4 bilhões, crescimento de 25% sobre o valor apurado um ano antes e praticamente estável ante o final de 2024.

A companhia afirmou que a carteira superou o recorde histórico registrado no quarto trimestre do ano passado.

Mas a carteira de aviação comercial, principal segmento de negócios da fabricante brasileira de aeronaves, somou US$10 bilhões de pedidos ao final de março, 10% abaixo do primeiro trimestre de 2024 e 2% menor que no quarto trimestre do ano passado.

“O desempenho da divisão (aviação comercial) ficou ligeiramente abaixo da média de 12% de primeiros trimestres nos últimos cinco anos, refletindo os desafios contínuos da cadeia de suprimentos”, afirmou a Embraer, citando que no período a empresa ainda não conseguiu entregar duas aeronaves adicionais “devido a problemas comerciais”.

A Embraer afirmou que o pedido de 15 jatos E190-E2 feito pela ANA Holdings será incluído “provavelmente” na carteira de pedidos do segundo semestre deste ano, quando o contrato final for assinado.

Na aviação executiva, que compreende jatos menores que os da aviação comercial, a carteira somou US$7,6 bilhões ao final de março, um salto de 66% na comparação anual e crescimento de 3% ante o final de 2024.

A companhia afirmou ainda que no segmento “Defesa & Segurança” a carteira disparou 73% na comparação anual, para US$4,2 bilhões, enquanto na área de “Serviços e Suporte” houve um salto na carteira de 49%, para US$4,6 bilhões.

A empresa entregou 30 aeronaves no primeiro trimestre deste ano, ante 25 aviões enviados a clientes um ano antes.

A companhia afirmou que as entregas do primeiro trimestre correspondem a 13% do ponto médio da estimativa de envios em 2025, de entre 220 e 240 jatos, considerando apenas os segmentos de aviação comercial e executiva.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Embraer eleva carteira em 25% no 1º tri, mas aviação comercial recua 10% no site CNN Brasil.

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