O príncipe Harry e sua esposa, Meghan, denunciaram nesta quinta-feira (24) os “esforços insuficientes” para proteger as crianças das redes sociais após inaugurarem em Nova York um memorial para os menores que perderam a vida devido ao seu uso.
“Queremos nos assegurar de que as coisas mudem para que nenhuma criança seja vítima das redes sociais”, declarou o filho mais novo de Charles III em uma entrevista à BBC.
O duque de Sussex e sua esposa, que vivem nos Estados Unidos, inauguraram essa instalação temporária, prevista para durar 24 horas, em sua organização filantrópica, a Archewell Foundation.
A instalação conta com 50 telas gigantes de ‘smartphones’, cada uma mostrando o rosto de uma criança que perdeu a vida por causa do cyberbullying ou de conteúdos perigosos consultados online.
“A vida é muito melhor sem as redes sociais”, defendeu o príncipe, “feliz” de que seus filhos, Archie e Lilibet, de 5 e 3 anos, ainda sejam pequenos.
O casal, que apoia essa causa há vários anos, esteve acompanhado pelas famílias dessas crianças falecidas, que fazem parte de uma rede de pais constituída através da Archewell Foundation.
O príncipe Harry e sua esposa deixaram as redes sociais em 2020 quando se distanciaram da família real britânica e se mudaram para fora do Reino Unido.
Meghan voltou ao Instagram no início de 2025, principalmente para promover sua série da Netflix “Com Amor, Meghan”, onde agora é seguida por 2,8 milhões de pessoas.
O duque de Sussex se mostrou especialmente comovido com o fato de que as empresas de redes sociais não sejam obrigadas a dar acesso ao conteúdo dos telefones das crianças após sua morte no Reino Unido.
“É inaceitável dizer a um pai, a uma mãe, que eles não podem saber o que seu filho estava fazendo nas redes sociais por motivos de privacidade”, criticou.
Uma passeata organizada por pais britânicos também foi realizada nesta quinta-feira em frente aos escritórios da Meta em Manhattan, informou a BBC.
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