(ANSA) – BRASÍLIA, 25 APR – A prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, detido nesta sexta-feira (25) por corrupção, será analisada presencialmente pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) em data ainda a ser definida.
A inclusão do caso na pauta do colegiado foi motivada por um pedido de destaque apresentado pelo ministro Gilmar Mendes. Até a deliberação dos 11 ministros, Collor seguirá preso, cumprindo pena de 8 anos e 10 meses por corrupção e lavagem de dinheiro, em um desdobramento da Operação Lava Jato. O ex-mandatário passou por audiência de custódia na manhã de hoje, na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Maceió, Alagoas. Ele havia sido detido por volta das 4h no aeroporto da capital alagoana, após ordem de prisão assinada monocraticamente, na noite de ontem, pelo ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Collor recebeu R$ 20 milhões em propina entre 2010 e 2014, período em que exercia o mandato de senador por Alagoas. (ANSA).
