Defesa Civil de Gaza anuncia ao menos 17 mortos em ataque israelense

A Defesa Civil palestina informou neste sábado (26) sobre 17 mortos em decorrência de bombardeios israelenses ocorridos pela manhã na Faixa de Gaza, entre eles 10 pessoas que morreram em uma casa atingida por um ataque que também deixou vítimas sob os escombros.

O bombardeio mais letal ocorreu ao amanhecer, sobre uma residência familiar no bairro de Al Sabra, ao sul da cidade de Gaza, no norte do território palestino, indicou a mesma fonte.

“Há dez mártires [falecidos] e cerca de 20 pessoas desaparecidas após o bombardeio na casa da família Al Khur”, declarou à AFP um responsável desta organização de resgate, Mohamed Al Mughair, com base em depoimentos de vizinhos.

Imagens da AFP no local mostram palestinos cortando, com a ajuda de lanternas e uma serra circular, a estrutura metálica do edifício e retirando ao menos um corpo de entre os escombros.

Uma menina, com uma faixa na testa, encontra-se no local visivelmente atônita.

“Todos estávamos dormindo. Sem qualquer aviso, vimos a casa desabar sobre nós. Ouvíamos gritos e aqueles que conseguiam respirar pediam ajuda, mas ninguém veio”, relatou uma integrante da família, Um Walid al Khur.

“A maioria das vítimas são crianças, morreram por asfixia causada pelo bombardeio”, acrescentou.

O exército israelense não fez comentários a respeito.

A guerra começou em 7 de outubro de 2023, com o ataque do Hamas contra o sul de Israel, que resultou na morte de 1.218 pessoas, em sua maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em dados oficiais.

Os milicianos islamistas também sequestraram 251 pessoas. Destas, 58 ainda permanecem na Faixa de Gaza, embora o exército israelense considere 34 delas como mortas.

A ofensiva israelense em Gaza deixou 51.439 mortos nesse território, segundo dados do Ministério da Saúde que a ONU considera confiáveis.

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