ROMA, 26 ABR (ANSA) – Cerca de 400 mil fiéis, sendo 250 mil na área da Praça São Pedro e outros 150 mil ao longo do trajeto percorrido pelo cortejo fúnebre no centro histórico de Roma. Uma multidão que incluiu chefes de Estado e de governo, totalizando 160 delegações de todo o mundo, além de representantes de 40 confissões cristãs e outras religiões.
Esses são apenas alguns dos números do funeral do papa Francisco, um evento acompanhado na capital italiana por pelo menos 2,7 mil jornalistas credenciados oficialmente pela Sala de Imprensa do Vaticano e transmitido ao vivo pelo portal Vatican News em 14 idiomas (italiano, inglês, espanhol, francês, português, alemão, polonês, vietnamita, mandarim e árabe), incluindo quatro línguas de sinais (italiano, espanhol, francês e inglês).
Também impressionam os números do aparato de segurança e acolhimento. Cerca de 4 mil homens e mulheres das forças de ordem foram mobilizados, além de centenas de agentes de inteligência e militares do Exército. Diversas equipes de bombeiros atuaram com unidades nucleares, biológicas, químicas e radiológicas para combater eventuais ameaças. O sistema nacional de Defesa Civil envolveu cerca de 3 mil voluntários dedicados à assistência aos fiéis, enquanto 2 mil agentes da polícia de Roma garantiram a mobilidade urbana, especialmente o cumprimento dos bloqueios de ruas durante a passagem dos cortejos presidenciais, todos escoltados.
Mais de 500 ônibus reservaram pontos de parada em várias zonas da capital, e os trens foram reforçados, com 260 mil vagas para chegar a Roma. O serviço de emergência médica também foi ampliado, com 55 equipes sanitárias, 11 postos médicos avançados e 52 ambulâncias extras. O Hospital Santo Spirito, a poucos metros do Vaticano, estava preparado para qualquer eventualidade.
Cerca de uma hora antes do início das exéquias, a Praça São Pedro atingiu sua capacidade máxima, com 50 mil pessoas, e os acessos foram fechados, enquanto mais de 100 mil já estavam presentes na Via da Conciliação e nas ruas vizinhas. Cerca de 5 mil prelados (incluindo 220 cardeais, além de bispos e padres) concelebraram a missa do funeral. (ANSA).