Visitação do túmulo do papa Francisco é aberta ao público

O túmulo do papa Francisco em um nicho na Basílica de Santa Maria Maior agora pode ser visitado pelos fiéis a partir deste domingo, 27. O pontífice foi enterrado no sábado, 26. Este é o primeiro sepultamento de um pontífice fora do Vaticano desde Leão XIII em 1903.

O enterro ocorreu às 13h30 locais (8h30 no horário de Brasília) durante uma cerimônia íntima presidida pelo cardeal camerlengo Kevin Farrell, na presença de familiares do jesuíta argentino, informou o Vaticano.

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A cerimônia fúnebre de despedida do pontífice reuniu centenas de milhares de pessoas no Vaticano e dezenas de líderes mundiais.

A Basílica de Santa Maria Maior é uma das quatro basílicas papais de Roma. Um grupo de pessoas desfavorecidas o recebeu como um símbolo de seu pontificado.

O corpo do primeiro papa latino-americano será sepultado neste templo do século V, a milhares de quilômetros do bairro de Flores, em Buenos Aires, onde nasceu há 88 anos.

O papado de Francisco

Primeiro pontífice das Américas, Francisco liderou a Igreja Católica por 12 anos. Em pouco mais de uma década, seu papado foi marcado por momentos simbólicos e históricos, como uma cerimônia de lava pés de detentos, uma viagem perigosa ao Iraque, uma benção esvaziada durante o auge da pandemia.

Pelo menos 130 delegações estrangeiras, incluindo cerca de 50 chefes de Estado e 10 monarcas reinantes compareceram ao funeral do papa Francisco neste sábado.

Entre os chefes de Estado e de governo que participaram do funeral estão o francês Emmanuel Macron, o americano Donald Trump, o britânico Keir Starmer, o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Além do presidente argentino, Javier Milei, do país natal do Papa Francisco. Francisco tinha uma relação complexa com o mundo político do seu país de origem, e evitou visitar a Argentina durante seu papado.

O ucraniano Volodimir Zelenski, que disse que Francisco “rezou pela paz na Ucrânia” também esteve no Vaticano. Durante a semana, o líder ucraniano chegou a considerar faltar por causa da situação militar do seu país, mas mudou de ideia.

Entre as ausências notáveis estiveram o russo Vladimir Putin e o israelense Benjamin Netanyahu, que têm evitado certos deslocamentos ao exterior por causa de mandados de prisão emitidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

* Com informações da AFP e DW

 

 

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