Inteligência artificial: quando a educação pesa no bolso e no planeta

A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente em nosso cotidiano, facilitando tarefas e otimizando processos. No entanto, seu uso crescente levanta preocupações ambientais significativas. Segundo a Agência Internacional de Energia, os Data Centers que sustentam sistemas de IA consomem atualmente entre 1% e 1,5% da eletricidade global, com projeções de que esse número dobre até 2030. Uma prática aparentemente inofensiva, como dizer “por favor” ou “obrigado” a assistentes virtuais, pode ter um impacto ambiental considerável. Sam Altman, CEO da OpenAi, revelou que essas expressões de cortesia aumentam o processamento necessário, elevando o consumo de energia e os custos operacionais em “dezenas de milhões de dólares” anuais .  Além disso, cada interação com modelos avançados de IA, como o ChatGPT, consome significativamente mais energia do que uma busca tradicional na internet, contribuindo para maiores emissões de carbono.

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Para reduzir esses impactos, algumas mudanças de comportamento são fundamentais, como fazer perguntas mais diretas e objetivas ajuda a diminuir a carga nos servidores, usar a Inteligência Artificial apenas quando realmente necessário evita desperdícios, optar por plataformas que investem em energia renovável faz diferença. E, mais do que nunca, é preciso exigir que empresas desenvolvam tecnologias mais eficientes e transparentes sobre seu impacto ambiental. Adotar essas práticas é essencial para garantir que a IA seja uma aliada no progresso humano sem comprometer o meio ambiente. Sem responsabilidade, a expansão descontrolada da inteligência artificial pode agravar a crise climática. Com consciência, ela pode ser uma aliada importante para a construção de um futuro mais sustentável.

 

 

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