Haddad destaca potencial de empregos e abertura de mercados com recuperação de áreas degradadas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta segunda-feira, 28, que o governo federal não vê como antagônicos o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. Durante participação no lançamento do 2º edital do EcoInvest, voltado para recuperação de terras degradadas, Haddad enfatizou que os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura têm feito um trabalho “extraordinário” em suas respectivas áreas de atuação, com destaque para a redução “drástica” nos níveis de desmatamento no País.

“Não há alternativa ao desenvolvimento sustentável. Não se trata de uma conciliação de polos antagônicos, mas de uma nova concepção de desenvolvimento que se impõe à luz dos dados e da mudança climática”, afirmou o ministro.

Ao comentar as externalidades positivas da recuperação de terras degradadas, Haddad mencionou o potencial de geração de empregos nessas áreas e a quantidade de crédito de carbono que será capturada com o projeto. “Quantos novos mercados vamos poder abrir por conta de países que vão nos ver com mais respeitabilidade? Quanto que vai se impedir de desmatamento ao tornar mais terras produtivas? Essa é a conta que tem que ser feita”, disse.

Durante sua fala, Haddad ainda exaltou que, no evento de lançamento do edital, estavam reunidos, no mesmo ambiente, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, e os chefes das pastas do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Agricultura, Carlos Favaro.

Segundo Haddad, trata-se de conciliar frentes que alguns países enxergam como “inconciliáveis”.

Haddad também comentou que os dois primeiros Planos Safra durante o governo Lula já apostaram em elementos de transformação ecológica e espera que, do terceiro Plano Safra em diante, essa agenda caminhe com passos “ainda mais generosos” nessa direção.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.