Nº de cardeais eleitores cai após ausências por motivos de saúde

VATICANO, 29 ABR (ANSA) – O número de cardeais eleitores que vão escolher o sucessor do papa Francisco, falecido no último dia 21 de abril, caiu de 135 para 133, depois que dois religiosos com menos de 80 anos apresentaram problemas de saúde.   

A informação foi confirmada nesta terça-feira (29) pelo diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, que decidiu não divulgar os nomes dos cardeais ausentes.   

Nos últimos dias, porém, relatos apontaram que os religiosos que não compareciam ao conclave seriam o espanhol Antonio Cañizares, arcebispo emérito de Valência, e do bósnio-croata Vinko Puljic, arcebispo emérito de Vrhbosna, ambos de 79 anos de idade.   

Agora, no processo de escolha do novo papa haverá 133 cardeais eleitores, dos quais 120 votam – caso haja exceção esse número pode aumentar. Para ser eleito líder da Igreja Católica é preciso uma maioria de dois terços dos votos, ou seja, ao menos 89.   

O conclave será realizado na quarta-feira (7) da próxima semana e, na segunda anterior (5), às 17h30 (horário local), acontecerá o juramento dos oficiais e funcionários que estarão na Capela Paolina.   

Todos aqueles que serão designados para o próximo conclave, tanto eclesiásticos quanto leigos, aprovados pelo camerlengo Kevin Joseph Farrell e pelos três cardeais assistentes, de acordo com a constituição apostólica Universi Dominici Gregis, deverão prestar e assinar o juramento prescrito.   

Entre os funcionários estão: o secretário do colégio cardinalício, o mestre das celebrações litúrgicas papais; os mestres de cerimônias papais; o eclesiástico escolhido pelo cardeal que preside o conclave para auxiliá-lo em seu ofício; os religiosos designados para a sacristia papal; pessoas religiosas de várias línguas para confissões; médicos e enfermeiros; os ascensoristas do Palácio Apostólico; o pessoal responsável pelos serviços de cantina e limpeza; a equipe de floristas e serviços técnicos; os responsáveis pelo transporte dos eleitores da Casa Santa Marta para o Palácio Apostólico; o coronel e um major do Corpo da Guarda Suíça Pontifícia, designados para guardar a área próxima à Capela Sistina; o diretor dos serviços de segurança e Defesa civil do Estado da Cidade do Vaticano com alguns de seus colaboradores. (ANSA).   

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