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No litoral da Paraíba, o desmatamento e a expansão urbana desordenada são apenas duas entre as muitas ameaças ao que restou da Mata Atlântica no estado.
Hoje existem apenas fragmentos dispersos do bioma. Mas, desde 2019, um trabalho de restauração tem tentado mudar essa realidade. A Ong Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste coordena o trabalho de reconectar pedaços que somam 1.800 hectares de floresta, parte disso na área de uma usina que fica na cidade de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa.
O coordenador do Cepan, Joaquim Freitas, explica como funciona a técnica da semeadura direta na área, que é reserva particular do patrimônio natural.
Outra boa notícia é que duas espécies de animais ameaçadas de extinção voltaram a habitar a região: o macaco-prego-galego e o guariba-de-mãos-ruivas. Segundo Joaquim, isso é possível porque a reconexão dos trechos de vegetação da mata volta a criar condições para que os animais circulem.
Segundo estudo realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, apenas 9% da cobertura original resiste aos dias de hoje na Paraíba.
O bioma Mata Atlântica foi o que menos teve área devastada no Brasil, segundo o Map Biomas. Em 2023, houve queda de 59,6% no desmatamento.
*Com apoio de Clébio Melo.
Meio Ambiente Reconexão de trechos da vegetação cria boas condições para animais João Pessoa 29/04/2025 – 14:42 Rádio Educativa FM Campina Juliana Vasconcelos – Rádio Educativa FM Campina* Mata Altântica Paraíba terça-feira, 29 Abril, 2025 – 14:42 2:35