PALERMO, 30 ABR (ANSA) – As autoridades italianas vão iniciar, a partir de 3 de maio, uma operação para retirar do fundo do mar da Sicília o veleiro de luxo Bayesian, que naufragou em Porticello e deixou sete mortos em 19 de agosto de 2024.
A embarcação, que levava 12 passageiros milionários e 10 tripulantes, afundou após ter sido atingido por um tornado repentino enquanto estava ancorada no Porto de Porticello. Entre as vítimas estavam o magnata britânico da tecnologia Mike Lynch e sua filha de 18 anos, Hannah, e o cozinheiro do barco, Recaldo Thomas.
A esposa de Lynch, Angela Baraces, cuja empresa era dona do Bayesian, é uma dos 15 sobreviventes.
A operação de recuperação, que será realizada pelas empresas Hebo Maritiemservice e Smit International usando unidades Hebo Lift2 e Hebo Lift 10, deve levar de 20 a 25 dias.
Por razões de segurança, o mastro do iate será cortado antes de ele ser içado do fundo do mar, a uma profundidade de 50 metros.
O trabalho de recuperação será realizado por um guindaste flutuante para retirar cargas pesadas.
Durante toda a duração das operações, as empresas executoras serão responsáveis pela utilização de veículos dotados de capacidades antipoluição e equipamentos em “prontidão operacional” no local para serem utilizados em caso de emergência.
Um drone equipado com sensores para detecção de vestígios de poluição, bem como de um Rov, veículo subaquático controlado remotamente, também estará em uso.
Os destroços serão colocados à disposição dos promotores em Termini Imerese para investigação assim que forem trazidos de volta à superfície.
Três membros da tripulação estão sob investigação na Itália por suspeita de múltiplos homicídios culposos por negligência e naufrágio culposo, incluindo o comandante James Cutfield.
(ANSA).