As receitas líquidas totais resultantes das vendas de máquinas e equipamentos no mês de março atingiram
R$ 24 bilhões, mostrando uma queda de 4,9% ante os R$ 22,920 bilhões percebidos em fevereiro, considerando os ajustes sazonais. Sem ajuste houve uma alta de 3,9%. As informações são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Em fevereiro, comparativamente a janeiro as receitas tinham crescido 11,7%.
Sobre março do ano passado as receitas do setor cresceram 13,1% e no acumulado do primeiro trimestre aumentaram em 15,2% sobre igual período em 2024. No acumulado de 12 meses até março, porém, ficaram praticamente estáveis, com ligeira queda de 0,3%.
A avaliação da Abimaq é a de que “apesar do avanço, parte do crescimento é atribuída à base de comparação deprimida, dado que o setor vinha de três anos consecutivos de queda nas receitas”.
Ainda, de acordo com a entidade, o mercado doméstico apresentou recuperação no trimestre, com alta de 18% em relação a 2024, mas mostrou em março queda de 9,8% ante o mês anterior, refletindo uma retomada ainda frágil de investimentos em alguns setores econômicos.
“Embora alguns segmentos, como logística, construção civil e agricultura, tenham contribuído, o cenário geral ainda inspira cautela. A recuperação observada no ano parece mais uma correção após anos de retração do que um sinal claro de tendência sustentável”, observa o Departamento Econômico da Abimaq.
O consumo aparente, soma da produção interna com as importações, exceto as exportações, cresceu 3,5% em março comparativamente a fevereiro chegando a R$ 33,973 bilhões. Sobre março do ano passado, o consumo aparente cresceu 16,8%. No trimestre, o crescimento foi de 23,5% sobre os primeiros três meses de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses até março cresceu 9%.