CIDADE DO VATICANO, 30 ABR (ANSA) – Tendo em vista o feriado de amanhã (1º) e a eleição do próximo papa, a Associação dos Funcionários Leigos do Vaticano (ADLV) pediu a proteção dos trabalhadores mais vulneráveis e levantou questões salariais.
Em um comunicado, a entidade afirmou que seu “objetivo primordial” é proteger o interesse dos trabalhadores vaticanos, especialmente os “mais frágeis”. A nota acrescenta que “ainda há muito a ser feito” neste campo.
“Não esqueçamos que, com uma base salarial estagnada em 2008, o poder de compra dos salários dos funcionários do Vaticano diminuiu, diante do aumento da carga de trabalho e de mecanismos nem sempre meritocráticos na atribuição de bônus e promoções”, informou a ADLV.
A associação também questionou as atualizações das normas laborais que seguem em vigor e citou o papa Francisco, morto no último dia 21 de abril.
“Existem muitas normas obsoletas que evidenciam uma visão do mundo do trabalho que já está ultrapassada. Extrema flexibilidade e paciência foram demonstradas, mesmo durante este período de sede vacante. Além disso, o papa Francisco nos disse que o trabalho é a primeira vocação do homem”, afirmou. (ANSA).