Escolha do papa deve apontar para tom mais conciliador, afirma especialista

Em entrevista à CNN, o especialista Raylson Araujo compartilhou suas perspectivas sobre o perfil do próximo pontífice da Igreja Católica. Segundo Araujo, há uma tendência nos bastidores do Vaticano de que o sucessor do Papa Francisco possa adotar um tom mais conciliador.

O especialista destacou que o próximo papa enfrentará o desafio de suceder um líder carismático como Francisco, situação semelhante à enfrentada por Bento XVI após o papado de João Paulo II. “Talvez a igreja possa dar um passo num tom mais conciliador no sentido de tentar trazer ali essa fala mais voltada para a dimensão da unidade da igreja”, explicou Araujo.

Unidade e sinodalidade em foco

Araujo ressaltou que as congregações gerais, reuniões preparatórias para o conclave, têm abordado temas cruciais como a unidade da Igreja. “Francisco apertou bastante essa dimensão da sinodalidade de uma igreja cada vez mais próxima, não só na dimensão do serviço, mas também trazendo para perto os leigos”, observou o especialista.

Sobre o processo de escolha, Araujo esclareceu que, embora o carisma seja um fator considerado, não é o elemento principal na seleção do novo papa. Outros aspectos, como a capacidade de promover a unidade e a colegialidade da Igreja, são discutidos nas congregações gerais e influenciam o perfil desejado para o próximo pontífice.

O especialista também explicou a estrutura hierárquica da Igreja, esclarecendo que o cardinalato é um título honorífico e não necessariamente um grau do sacramento da ordem. Araujo destacou que, embora nem todos os cardeais tenham sido bispos, aqueles envolvidos no conclave geralmente seguiram uma trajetória que inclui o serviço como padres e bispos antes de receberem o título cardinalício.

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