
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados solicitou a suspensão cautelar do mandato do deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por um período de seis meses. Esta medida foi impulsionada por alegações de ofensas dirigidas à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. O pedido, que leva a assinatura do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e de outros membros da Mesa, sustenta que o parlamentar fez declarações ofensivas e difamatórias, consideradas incompatíveis com o decoro parlamentar.
Durante a mencionada reunião, Gilvan da Federal acusou a ministra de atacar a Polícia Federal no período em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava preso. Além disso, ele fez referência à planilha de pagamento de propina da construtora Odebrecht, atualmente conhecida como Novonor, que supostamente continha o apelido de Amante para um político, insinuando que se tratava de Gleisi, acusada de ter recebido indevidamente R$ 5 milhões. Vale ressaltar que, em 2023, o Supremo Tribunal Federal rejeitou a denúncia contra a ministra por falta de justa causa.

O pedido de suspensão do mandato de Gilvan foi, então, encaminhado ao Conselho de Ética da Câmara, que agora tem a responsabilidade de avaliar o caso. Nas redes sociais, a ministra Gleisi Hoffmann expressou sua gratidão a Hugo Motta, ao colégio de líderes e à Mesa Diretora da Câmara pelo apoio recebido. O caso agora está nas mãos do Conselho de Ética, que terá a tarefa de decidir sobre a suspensão do deputado Gilvan da Federal,
*Com informações de André Anelli
*Reportagem produzida com auxílio de IA