Nílton Santos, chamado de a ‘Enciclopédia do Futebol’, estaria fazendo cem anos

Neste mês de maio, o Brasil vai reverenciar um dos maiores jogadores de todos os tempos: Nílton Santos. O lateral esquerdo nasceu em 16 de maio de 1925 e deixou um legado monumental para a história. Não é qualquer atleta que recebe o apelido de “Enciclopédia do Futebol”. Ele conhecia todos os meandros dos gramados e, por ter características de atacante, pode ser considerado o primeiro lateral esquerdo ofensivo. 

Reserva na Copa de 1950, foi titular absoluto nos três Mundiais seguintes. Em 1958, na Suécia, ele tinha 33 anos e era um dos mais experientes do grupo que conquistou a primeira estrela da camisa amarela. Na campanha, o gol que fez contra a Áustria provou que se tratava de um atleta moderno por se arriscar ao ataque, algo ainda incomum para a posição de lateral. 

Em 1962, no bicampeonato da seleção, no duelo contra a Espanha, o jogador usou da mais pura “malandragem”: ao cometer um pênalti, deu dois passos para fora da área e conseguiu ludibriar o árbitro. Nílton Santos é considerado pela Fifa o maior lateral esquerdo da história. 

Nilton Santos nos tempos de jogador, no Botafogo

Nilton Santos com a camisa do Botafogo, onde jogou de 1948 a 1964 (Arquivo/Estadão Conteúdo)

O jogador tinha uma ligação quase que paternal com Garrincha. Padrinho de casamento de Mané, ele era uma espécie de protetor do companheiro de Botafogo. Depois da morte do “gênio das pernas tortas”, em 1983, Nilton, que faleceu em 2013, passou a acender uma vela a cada data de aniversário do amigo. 

Revirando os arquivos da Jovem Pan, encontrei uma entrevista que ele concedeu aos jornalistas Wanderley Nogueira e Luís Carlos Quartarollo, em 2004. Viva Nílton. 100 anos!

 

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