Na véspera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que deve aumentar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin, voltou a defender que a autoridade monetária exclua o cálculo da inflação de alimentos e energia da metodologia utilizada para revisar a Selic.
“Alimento é clima. Se tiver, como tivemos o ano passado, uma seca brutal e um calor enorme, é óbvio que vai cair a safra com a seca. E não adianta eu aumentar os juros que não vai fazer chover. Por isso eles [Federal Reserve] excluem. Da mesma forma, energia, combustível. Não adianta eu aumentar os juros que não vai baixar o preço do petróleo. Isso é guerra, é geopolítica. Então, acho que ele [o BC] deveria aprimorar. Não é discussão para este momento. Acho que não é discussão para esse momento. Mas no futuro, nós precisamos aprimorar”, afirmou.
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