Em meio a uma inserção crescente de ferramentas de inteligência artificial (IA) e um mercado de trabalho aquecido, os trabalhadores brasileiros enxergam com bons olhos o avanço da otimização no ambiente profissional.
Segundo pesquisa da Robert Half, 8 em cada 10 profissionais empregados acreditam que a mecanização pode melhorar a qualidade do trabalho.
56% deles dizem que a automação criará novas funções e aumentará a produtividade, à medida que as funções mais operacionais serão reduzidas.
Já 50% dos trabalhadores dizem que o aumento da utilização de máquinas irá criar novos tipos de emprego, exigindo requalificação da força de trabalho.
As vagas que devem ser mais impactadas, segundo o levantamento, são as das áreas de TI e segurança da informação, manufatura e produção industrial, seguido de atendimento ao cliente e finanças.
Para isso, os recrutadores consultados pela Robert Half apontaram que os profissionais deverão adquirir novas habilidades, como a análise de dados e inteligência artificial.
Além disso, programação e operação de sistemas automatizados, somado à capacidade de adaptação a novas tecnologias, são outros conhecimentos que podem ser exigidos dos trabalhadores neste novo cenário de tecnificação.
A boa notícia é que esse desafio não parece incomodar os profissionais, já que 59% deles demonstraram interesse em aprender novas habilidades e se adaptar à automação.
Lucas Nogueira, diretor regional da Robert Half, disse que nos próximos anos, a automação não significará apenas a substituição de tarefas, mas a criação de uma nova dinâmica no ambiente de trabalho.
“Profissionais que desenvolverem habilidades complementares, como criatividade, pensamento estratégico e inteligência emocional, estarão na vanguarda desse cenário. Para as empresas, o desafio será redesenhar processos e investir em treinamento para que suas equipes possam aproveitar ao máximo o potencial da automação”, avaliou Nogueira.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em 8 em cada 10 profissionais estão otimistas com automação no trabalho no site CNN Brasil.