O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na terça-feira (6) que três dos reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza morreram. Com isso, o número de pessoas ainda vivas sob controle do grupo islâmico seria de 21. Até recentemente, acreditava-se que 24 reféns ainda estivessem vivos, conforme relata a agência Associated Press (AP).
“Como está hoje, são 21, três morreram”, declarou Trump, sem detalhar quem são as vítimas ou como obteve a informação. “São 21, além de muitos corpos”, acrescentou. Um dos nomes conhecidos entre os reféns era o do americano Edan Alexander. Também há relatos de que os corpos de outros cidadãos dos EUA estariam em poder do Hamas.

As declarações foram feitas no mesmo momento em que Israel aprovou, na segunda-feira (5), um plano para assumir o controle da Faixa de Gaza por tempo indeterminado. A medida, que ainda precisa ser totalmente implementada, visa ampliar os esforços para resgatar os reféns e atingir o objetivo militar de eliminar o grupo Hamas. Caso seja executada integralmente, a ocupação deve provocar forte reação internacional.
Paralelamente, o Departamento de Estado dos EUA informou que 17 cidadãos americanos e residentes permanentes legais conseguiram deixar Gaza na segunda, com apoio da embaixada dos EUA. A operação contou com a colaboração dos governos de Israel e da Jordânia. “Agradecemos aos nossos parceiros nos governos israelense e jordaniano que tornaram possível essa saída”, comunicou o órgão.
Ainda na segunda, o secretário de Estado Marco Rubio se reuniu em Washington com o rei Abdullah II, da Jordânia. O encontro teve como foco a situação humanitária em Gaza e os esforços diplomáticos para reduzir a escalada do conflito.
O ataque que deu início à atual guerra ocorreu em 7 de outubro de 2023, quando combatentes do Hamas invadiram o sul de Israel, matando cerca de 1,2 mil pessoas, a maioria civis. A ofensiva foi considerada a mais letal já sofrida por Israel em sua história recente.
Além das mortes, o grupo palestino sequestrou cerca de 250 pessoas, entre israelenses e estrangeiros. Desde então, parte dos reféns foi libertada em trocas negociadas, mas dezenas permanecem em cativeiro ou tiveram suas mortes confirmadas.
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