As Forças Armadas do Paquistão mataram de 40 a 50 soldados da Índia ao longo da fronteira com a Caxemira administrada pela Índia, de acordo com o Ministério da Informação do país.
A pasta confirmou os números à CNN, após terem sido noticiados pela primeira vez por outros veículos de comunicação.
“Explodimos suas instalações militares (indianas) na fronteira ‘de fato’”, destacou o ministro da Informação do Paquistão, Attaullah Tarar, à Sky News.
O Paquistão prometeu retaliação após o violento ataque da Índia ao Punjab e à Caxemira administrada pelo Paquistão na manhã de quarta-feira (7).
Fontes de segurança paquistanesas afirmam que derrubaram cinco jatos da Força Aérea Indiana e dezenas de outros drones — alegações sobre as quais o governo indiano não se pronunciou.
A CNN não pôde verificar os números e solicitou comentários do Ministério da Defesa indiano.
Entenda o conflito entre Índia e Paquistão
A Índia lançou a “Operação Sindoor” nesta quarta-feira (7) — noite de terça-feira (6), no horário de Brasília — e atingiu “infraestrutura terrorista” tanto no Paquistão quanto na região da Caxemira administrada pelo Paquistão.
Essa é uma grande escalada, que leva as duas nações vizinhas, que possuem armas nucleares, à beira de uma guerra total.
O Paquistão diz ter abatido cinco jatos da Força Aérea Indiana e um drone. A Índia não confirmou essas perdas. Fontes paquistanesas disseram que três dos cinco aviões abatidos eram caças Rafale — ativos valiosos da Força Aérea Indiana adquiridos de um fabricante francês.
A ofensiva indiana ocorre após homens armados matarem 26 pessoas, a maioria turistas, na Caxemira controlada pela Índia em abril. A Índia acusou o Paquistão de envolvimento, algo que o governo paquistanês nega.
A Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, de maioria muçulmana, controlam partes da Caxemira, mas a reivindicam integralmente e já travaram três guerras pelo território.
*Aishwarya S. Iyer, da CNN, contribuiu com a reportagem para esta publicação
Este conteúdo foi originalmente publicado em Paquistão diz ter matado até 50 soldados da Índia na fronteira da Caxemira no site CNN Brasil.