Estratégia de investimentos impulsiona Stellantis no Brasil

GOIANA, 8 MAI (ANSA) – O presidente da Stellantis na América do Sul, Emanuele Cappellano, disse que a expansão do grupo no Brasil se deve a uma “estratégia de investimentos que abraça várias tecnologias para todas as marcas” da companhia.   

O executivo falou com a ANSA por ocasião do aniversário de 10 anos de produção brasileira da Jeep na fábrica de Goiana, em Pernambuco, que ajudou a confirmar o grupo como líder no segmento de SUVs no país.   

Segundo Cappellano, outro motivo para o sucesso da Stellantis é um “sistema que incentiva a indústria local com planos para pesquisa e desenvolvimento”. O próprio polo de Goiana, de acordo com ele, é um “exemplo muito específico” porque fica em uma área onde o desenvolvimento industrial era “baixíssimo”. “Mais de 10 anos atrás, foi ativado um projeto para incentivar a indústria a investir, e a Stellantis fez isso”, salientou o italiano.   

Atualmente, o grupo é líder de mercado na América do Sul, com três fábricas no Brasil, duas na Argentina e uma no Uruguai, enquanto o market share no maior país da região é de quase 30%.   

“Hoje temos o carro mais vendido do Brasil, que é a Fiat Strada, e somos líderes absolutos em picapes, que é outro segmento forte. Temos o carro mais vendido na Argentina, que é o Peugeot 208. Em suma, é uma bela história de sucesso. Nossa força na América do Sul é que sempre tivemos um foco muito amplo em desenvolver um line-up de produtos para o mercado local, baseado na exigência das ruas e dos consumidores”, disse.   

Desde o início da produção nacional da Jeep, a marca já vendeu mais de 1 milhão de automóveis no Brasil, passando de 3 mil unidades em 2014 para mais de 120 mil no ano passado.   

Inaugurado em 28 de abril de 2015, o polo automotivo de Goiana representou um ponto de virada na história da montadora no gigante sul-americano, a tal ponto que 30% dos SUVs vendidos no país são da Stellantis.   

O sucesso do Renegade, o primeiro modelo produzido na unidade de Pernambuco e lançado em 2015, foi seguido pelo Compass em 2016 e pelo Commander em 2021, consolidando a posição da Jeep e revolucionando o segmento de utilitários esportivos no Brasil.   

(ANSA).   

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