Inflação do Brasil desacelera em abril, mas remédios e alimentos continuam em alta

Em abril, a inflação oficial do Brasil apresentou uma desaceleração, alcançando uma variação de 0,43%, a mais alta para o mês desde 2023. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulou um aumento de 2,48% no ano e de 5,53% nos últimos doze meses. Esse desempenho foi fortemente influenciado pelo setor de saúde e cuidados pessoais, que registrou uma alta de 1,18%, seguido por vestuário com 1,02% e alimentação e bebidas com 0,82%. O aumento nos preços dos medicamentos, que foi autorizado em março, teve um papel significativo no crescimento do grupo de saúde.

Embora os alimentos tenham apresentado uma alta, a taxa de variação foi menor em abril, com 0,82%, em comparação a 1,17% em março. Entre os produtos que mais subiram de preço, destacam-se a batata-inglesa, que teve um aumento de 18,29%, e o tomate, com alta de 14,32%. No que diz respeito ao setor de transportes, a variação foi negativa, com uma queda de 0,38%. Essa diminuição foi impulsionada por uma redução de 14,15% nas passagens aéreas, além de uma desaceleração nos preços dos combustíveis. O reajuste nas tarifas de táxi e a diminuição dos preços em Brasília também contribuíram para esse resultado.

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Esses dados refletem um cenário econômico em que, apesar de algumas altas significativas, há uma tendência de desaceleração em certos setores, o que pode indicar uma possível estabilização da inflação nos próximos meses. A análise dos índices de preços é fundamental para entender as dinâmicas do mercado e as decisões de política econômica que podem ser tomadas pelo governo.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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