
Após o ataque a uma viatura da Polícia Militar na semana passada que a coluna trouxe a informação, uma série de medidas foram feitas na Zona Leste de São Paulo, onde estão concentrados os principais integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Entre as ações mais recentes, está a prisão realizada pela Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) de um criminoso foragido da Justiça, apontado como responsável pelo controle do tráfico de drogas no estado. A operação para localizar e deter o traficante foi realizada no domingo (11).
A ação foi feita no bairro da Água Rasa, justamente na zona leste de São Paulo. Dois celulares foram apreendidos com o líder do PCC. Ele foi condenado por tráfico de drogas e estava foragido da Justiça desde 2017. Nas ruas, o criminoso estava vinculado a uma rede de tráfico de drogas onde exercia a supervisão da cadeia logística, desde o recebimento, processamento até a distribuição de entorpecentes aos pontos finais de venda. O dinheiro obtido com as atividades ilícitas era revertido para financiar as ações da facção criminosa no estado. O foragido possui um histórico criminal extenso, incluindo participação em um motim e 11 prisões anteriores por tráfico de drogas, roubos, extorsão mediante sequestro e formação de quadrilha.
Outra situação que repercutiu desde a semana passada, foi um confronto entre policiais da Rota e o criminoso Edmilson de Oliveira, que segundo a PM, resistiu a prisão e acabou morto. Edmilson é apontado como um dos integrantes do ataque a viatura da Polícia Militar na última quarta-feira (7), quando um Cabo da PM ficou ferido. Edmilson já tinha histórico criminal com condenações por assassinato e porte ilegal de armas, e pode estar envolvido na morte de um policial em 2015, conforme a polícia.

É nítida a presença de policiais da Rota, Choque e outras forças da PM paulista que estão intensificando o patrulhamento nas ruas da Zona Leste. Segundo fontes ouvidas pela Coluna das forças policiais, o objetivo é responder ao ataque sofrido e retomar áreas dominadas pelo tráfico de drogas na região. Não há previsão de saída das tropas de elite desses lugares até que haja uma asfixia do crime organizado com a realização de mais prisões de pessoas ligadas ao PCC.