Exclusivo: Huck toma atitude importante após polêmica com Benício e Duda

Era para ser apenas um jantar despretensioso em plena segunda-feira. Aquela típica noite sem planos mirabolantes, em que a maior dúvida era entre uma massa italiana ou algo mais leve. A primeira opção era uma boa pasta, mas o consenso acabou nos levando à comida japonesa. Escolha certeira: restaurante badaladinho, drinks autorais e, para minha surpresa, impressionantemente lotado. Segunda-feira? Meu Deus.

Já passava das oito da noite. Entre um gole e outro, e um papo animado, ali estava eu — sentado, tranquilo — quando um detalhe desviou minha atenção. Luciano Huck passou bem na minha frente. Discreto, mas inconfundível. Caminhava em direção a uma mesa mais ao fundo do restaurante. Logo atrás vinha Benício — o filho, aquele mesmo que está no centro da recente polêmica envolvendo as influencers Duda Guerra e Antonela Braga. Um outro homem os acompanhava. Não é famoso. Era mais jovem que Luciano, mais velho que Benício. E o mais curioso: fazia menos de dez minutos que eu havia postado um vídeo no meu Instagram sobre o caso, marcando o apresentador.

Coincidência?

Sentaram-se. Fizeram seus pedidos. A conversa parecia fluida, mas nada efusiva. Benício estava de costas para o salão — talvez propositalmente. Reparei numa mania: ele ajeita o cabelo com frequência. Passa a mão nos fios com um certo ritmo quase automático. Me identifiquei. Também tenho essa mania, confesso — mas acho que ele ganha de mim.

Minutos depois, chegaram mais três homens. Não eram rostos conhecidos. Amigos? Assessores? Parceiros de trabalho? Fica a dúvida. Huck fez um registro fotográfico (selfie) com seus convidados. O fato é que a barca de comida japonesa servida à mesa era generosa — daquelas que enchem os olhos. Tudo parecia, aos olhos de quem assistia de longe, apenas uma noite comum.

Mas eis o detalhe que dá sabor a esse relato.

Na manhã seguinte, terça-feira, dia 13, já com a cena da véspera na cabeça, resolvi mandar uma mensagem para uma pessoa próxima da família Huck. Relatei o que vi, comentei a coincidência, quis entender se havia algo mais ali. A resposta que recebi me fez parar por alguns minutos.

“É bem o perfil do Luciano”, me disse essa fonte. “Ele vai ficar do lado do filho nesse período. Vai levá-lo para compromissos, ouvir, aconselhar. Se precisar, até vai adiar reuniões. Ele não vai deixar o garoto sozinho ou com tempo ocioso, lendo comentários maldosos na internet. Ele assume bem o papel de pai.”

Simples? Talvez. Mas extremamente poderoso.

Em tempos em que a pressa, a exposição e o julgamento online invadem todos os espaços — inclusive o emocional dos adolescentes —, ver um pai disposto a colocar o filho no centro, mesmo em meio a todos os seus compromissos profissionais, é raro. E precioso.

Lembrei, então, de uma frase do livro Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, de Stephen R. Covey, que diz: “A coisa mais importante na vida é manter a coisa mais importante como a coisa mais importante.”

Benício tem 17 anos. Uma idade em que tudo parece urgente, cada olhar pesa, algumas palavras ferem mais fundo — e as redes sociais ganham peso de tribunais. Luciano sabe disso. E escolheu não terceirizar sua responsabilidade.

Não há glamour em ser pai de verdade — há entrega. E isso, talvez, seja o maior show que ele faz fora da televisão.

Mais do que dar respostas prontas ou blindar das críticas, ser pai — de verdade — é isso: ficar junto, mesmo no meio do caos.

E talvez, numa segunda-feira comum, num restaurante lotado, tenha acontecido um daqueles momentos que não viralizam… Mas que marcam por toda a vida.

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