O médium brasileiro Divaldo Franco morreu na noite de terça-feira (13), em Salvador, na Bahia, em decorrência de um câncer na bexiga. Ele era referência no espiritismo e considerado um dos sucessores de Chico Xavier.
Os dois líderes religiosos foram amigos por anos até um desentendimento na década de 1960 que os levou a ficar sem se falar. Após a morte de Chico Xavier em 2002, o baiano se tornou o principal nome do espiritismo no Brasil.
“Edvaldo foi, digamos, o último dos grandes médiuns do Brasil. Ele, como mais novo, buscava orientação com quem tinha mais experiência, então ele ia a Pedro Leopoldo se consultar com Chico Xavier. (…) Eles eram amicíssimos, né”, disse Mário Sérgio, presidente da Mansão do Caminho, em entrevista à CNN.
Mario Sérgio, no entanto, destacou que não existe “sucessão” no espiritismo.
“Existem homens que vieram como orientadores da humanidade, trazendo informações do mundo espiritual, estabelecendo contato entre o mundo espiritual e o mundo físico. Então esse relacionamento do Chico muito bom e muito proveitoso para o Edvaldo. Com certeza, essa amizade não é dos dias atuais, ele vem de priscas eras remotas”, explicou.
“Esses médiuns não se fazem médium em uma existência. Eles vêm de séculos, trabalhando e desenvolvendo. (…) A mediunidade de Chico e Edivaldo são de outras reencarnações e que se aprimoraram nessa existência”, disse.
Chico Xavier e Divaldo Franco se conheceram em 1948, quando tinham 38 e 21, respectivamente. A amizade perdurou até a década de 1960, quando o médium baiano foi acusado de plagiar as mensagens psicografadas do amigo e mentor.
Não se sabe se eventualmente os dois líderes religiosos retomaram o contato.
Ciência estuda médiuns e acertos em cartas de Chico Xavier
*Com informações de Camila Tíssia, da CNN, em Salvador
Este conteúdo foi originalmente publicado em Divaldo Franco era considerado sucessor de Chico Xavier; entenda a relação no site CNN Brasil.