Queda da inflação não atinge famílias de baixa renda

A recente desaceleração da inflação em abril não trouxe o alívio esperado para as famílias de baixa renda, conforme análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Apesar de uma aparente estabilização nos índices gerais, as classes mais baixas, divididas em seis categorias pelo IPEA, continuam a sentir o peso do aumento nos preços de alimentos e bebidas. Este cenário é particularmente preocupante, pois itens essenciais como arroz e feijão, embora tenham registrado quedas de 4,28% e 5,5%, respectivamente, não compensaram os aumentos significativos de outros produtos, como batata e tomate, que subiram 18% e 14%.

O impacto inflacionário para as famílias com renda até R$ 2.002 foi de 0,56% a 0,60%, enquanto para aquelas com renda entre R$ 2.002 e R$ 3.300, o impacto variou de 0,54% a 0,57%. Esses números refletem a dificuldade enfrentada por essas famílias em manter o poder de compra, especialmente quando se trata de itens de primeira necessidade. A alta nos preços de alimentos, que compõem uma parcela significativa do orçamento dessas famílias, agrava ainda mais a situação, tornando o dia a dia um desafio constante.

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Em contraste, as famílias com rendas mais altas, acima de R$ 22.000, experimentaram uma redução na inflação, de 0,6% para 0,14%. Esse alívio foi impulsionado pela queda nos preços de passagens aéreas e combustíveis, que caíram 0,5%, beneficiando principalmente aqueles com rendas superiores a R$ 3.300 mensais. A redução nos custos de transporte e outros fatores relacionados ao custo de vida proporcionaram um impacto inflacionário favorável para essas faixas de renda mais elevadas, destacando a disparidade no impacto da inflação entre diferentes grupos econômicos.

*Com informações de

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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