O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, disse que determinou que a polícia “não deixe” a Cidade de Deus até encontrar os responsáveis pela morte do policial Antonio Lourenço.
Por meio de uma postagem na rede social X, Castro disse ainda que “a resposta será dada à altura”, em referência ao ataque a tiros que a equipe da CORE recebeu ao realizar uma operação contra a venda de gelo com água contaminada.
A perda de um dos nossos sempre será sentida com dor, mas esse ato covarde não ficará impune. A resposta será dada à altura.
.Já determinei que a polícia não deixe a comunidade até que os responsáveis por esse ataque sejam encontrados.
— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) May 19, 2025
Antonio Lourenço, de 39 anos, foi baleado durante a operação. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Morte em operação por gelo contaminado
O policial da tropa de elite do Rio de Janeiro, José Antônio Lourenço, morreu após ser baleado na manhã desta segunda-feira (19), durante uma diligência realizada em um dos endereços alvos da operação deflagrada pela Delegacia do Consumidor (Decon), na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Antônio Lourenço foi socorrido por colegas de farda e levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Ele foi o terceiro integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) a ser baleado nos últimos dois meses na capital carioca.
Quem era o policial da tropa de elite
José Antônio Lourenço atuava na gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD), ao lado do atual secretário da pasta, Brenno Carnevale. Em entrevista à CNN, Carnevale lamentou a morte do agente e destacou sua trajetória dentro e fora da polícia.
A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol) divulgou uma nota lamentando a morte do agente.
“A perda de um dos nossos é sentida com dor e indignação. A Sepol se solidariza com os familiares, amigos e colegas neste momento de luto, também vivido por cada um da instituição”, diz o comunicado.
A pasta informou ainda que diligências já estão em andamento para identificar e capturar os responsáveis pelo ataque.
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1 de 10Diligência realizada em um dos endereços alvos da operação deflagrada pela Delegacia do Consumidor (Decon), na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro. • Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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2 de 10A ação desta hoje pretende fiscalizar a produção e venda de gelo nas praias da Barra da Tijuca e do Recreio. • Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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3 de 10Denúncias e laudos que apontaram a presença de coliformes fecais no gelo oferecido aos consumidores. • Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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4 de 10Uma operação conjunta detectou a contaminação por meio de análises realizadas pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), o que motivou o aprofundamento das investigações. • Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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5 de 10As diligências visam identificar os responsáveis por esse ataque covarde e estão em andamento. • Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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6 de 10A polícia cumpre mandados de busca e apreensão em estabelecimentos ligados à fabricação e distribuição de gelo. • Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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7 de 10A Sepol se solidarizou com os familiares, amigos e colegas neste momento de luto, também vivido por cada um da instituição. • Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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8 de 10Os agentes apuraram possíveis irregularidades no consumo de energia elétrica e crimes ambientais e contra o consumidor. • Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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9 de 10O policial José Antônio Lourenço foi socorrido por colegas de farda e levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, após ser baleado, mas não resistiu. • Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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10 de 10Os agentes também verificam a qualidade da água utilizada na produção. • Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
Este conteúdo foi originalmente publicado em “Resposta à altura”, diz Castro sobre morte de policial da tropa de elite no site CNN Brasil.