Fraude no INSS: servidores envolvidos serão punidos, afirma Jorge Messias

Recentemente, o advogado-geral da União, Jorge Messias, trouxe à tona informações cruciais sobre uma investigação em curso que envolve fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com Messias, seis servidores estão diretamente implicados, sendo quatro do próprio INSS e dois da Procuradoria Federal. Todos os envolvidos foram afastados de suas funções e estão enfrentando processos administrativos que podem culminar em demissão. A investigação, que está sob a liderança da Polícia Federal, ainda está em andamento e pode revelar a participação de mais indivíduos nesse esquema fraudulento.

Messias destacou que a fraude envolve dois grupos principais que são suspeitos de receber propina para manter descontos indevidos nas folhas de pagamento e criar entidades de fachada. Essas entidades foram utilizadas para burlar o sistema de benefícios do INSS. O ministro explicou que essas organizações não seguiram o processo formal necessário para operar dentro do INSS, iniciando suas atividades entre os anos de 2019 e 2022. Algumas dessas entidades chegaram a obter autorização formal, enquanto outras foram simplesmente convidadas a participar do esquema fraudulento.

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A estrutura montada para lesar aposentados e pensionistas foi descrita por Messias como meticulosamente arquitetada. Ele enfatizou que os responsáveis por essas fraudes devem ser responsabilizados tanto economicamente quanto penalmente. A investigação, que conta com a colaboração da Polícia Federal, da Controladoria Geral da União e do Ministério da Justiça, está em andamento desde o início de 2023. O objetivo é desmantelar completamente o esquema e garantir que os culpados sejam devidamente punidos.

*Com informações de Aline Becketty

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