Tarifa dos EUA eleva risco de crédito em mercados emergentes, diz Moody’s

A série de tarifas que o governo dos EUA alterou e suspendeu neste ano tem consequências de crédito negativas para emissores de dívidas em mercados emergentes, incluindo empresas, governos e bancos, afirma a Moody’s em relatório publicado nesta terça-feira (20).

As empresas cujos ganhos dependem da venda de produtos tarifados para os EUA estão mais diretamente expostas, diz a agência de classificação de risco, mas as taxas atingirão indiretamente um grupo muito maior e variado de emissores de dívida por meio da desaceleração do crescimento econômico – e, para muitos, devido à queda nos preços das commodities, à desvalorização cambial e à aversão ao risco.

A maioria das empresas afetadas as quais a Moody’s atribui rating na China (A1 negativa) tem atributos que limitam o efeito das tarifas sobre os lucros, incluindo presença geográfica diversificada e grandes fluxos de receita doméstica.

Em outras regiões, empresas dos setores automotivo e químico na América Latina, no Sul e Sudeste Asiático estão entre as mais expostas, embora algumas tenham mitigantes.

O México é a economia latino-americana mais afetada pelo tarifaço. No Brasil, mais de um terço das exportações totais vai para a China.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Tarifa dos EUA eleva risco de crédito em mercados emergentes, diz Moody’s no site CNN Brasil.

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