O atacante Cristian Pavón, do Grêmio, se envolveu em uma confusão grave após o apito final do empate em 0 a 0 com o CSA, na última terça-feira (20), pela terceira fase da Copa do Brasil.Eliminado da competição, o Tricolor viu seus jogadores e dirigentes se revoltarem contra a arbitragem após a anulação de um gol no fim da partida realizada na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
Durante o tumulto, Pavón tentou cuspir no árbitro Matheus Delgado Candançan, mas acabou atingindo um policial da Brigada Militar.
Diante do ocorrido, o argentino foi conduzido ao Juizado Especial Criminal (JECrim), instalado na própria Arena do Grêmio, onde prestou depoimento ainda na noite de terça-feira.
Um Boletim de Ocorrência foi registrado contra o jogador por tentativa de agressão. Após ser ouvido, Pavón foi liberado, mas responderá criminalmente pela ação por tentativa de agressão.
Confusão generalizada
A situação agravou ainda mais o clima de tensão no estádio, que já estava tomado por protestos dos dirigentes e comissão técnica gremista. Além do ato de Pavón, representantes do clube partiram para cima da arbitragem e chegaram a arremessar notas de dinheiro no gramado da Arena.
O árbitro Matheus Delgado anulou o gol de Aravena nos minutos finais do segundo tempo após marcar falta de Kanneman no lance. A decisão foi mantida mesmo após revisão no VAR, o que revoltou o time gaúcho. Com a eliminação, o CSA avança para as oitavas de final da Copa do Brasil com o placar agregado de 3 a 2.
O Grêmio ainda não se pronunciou oficialmente sobre a conduta de Pavón e os desdobramentos do episódio. A tendência é que o clube também seja julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) devido à conduta de seus integrantes no pós-jogo.
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