
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou nesta sexta-feira (23) países europeus e o Canadá de apoiarem o grupo terrorista Hamas. Esta acusação surgiu em meio a uma crescente pressão internacional sobre Tel Aviv, devido à sua operação militar na Faixa de Gaza. Netanyahu apontou diretamente para líderes como o presidente francês Emmanuel Macron, o britânico Keir Starmer e o canadense Mark Carney, alegando que suas ações e declarações estariam favorecendo o Hamas. Segundo ele, esses líderes estão pressionando Israel a revisar sua estratégia militar e a permitir a liberação de ajuda humanitária.
Netanyahu defendeu que as críticas internacionais ao Estado de Israel estariam, na verdade, recompensando o Hamas por suas ações, sem levar em conta o complexo contexto histórico da região. Ele ressaltou que, embora muitos desses países tenham expressado apoio ao direito de Israel de se defender após ataques terroristas, há uma insistência para que a guerra siga normas internacionais e que a ajuda humanitária chegue a Gaza. A principal preocupação expressa por esses países é evitar que crianças morram de inanição, o que seria considerado um crime de guerra.

Durante a semana, esforços significativos foram realizados para que a ajuda humanitária chegasse à Faixa de Gaza. Caminhões conseguiram entrar no território, mas a assistência ainda não alcançou todas as pessoas necessitadas. A região, que abriga mais de 2 milhões de habitantes em situação de pobreza extrema, continua a enfrentar uma grave crise humanitária. A comunidade internacional permanece vigilante, monitorando a situação em Gaza e pressionando por soluções que aliviem o sofrimento dos civis.
*Com informações de Luca Bassani
*Reportagem produzida com auxílio de IA