
A partir desta sexta-feira (23), a autorização para empréstimos consignados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) exigirá a utilização de biometria. Esta nova medida, anunciada pelo governo federal, tem como principal objetivo combater fraudes relacionadas a descontos indevidos nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas. A decisão foi formalmente publicada no Diário Oficial da União e conta com a assinatura do presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior. A mudança é parte de um esforço contínuo para mapear vulnerabilidades e implementar medidas corretivas que garantam maior segurança na concessão de consignados.
A exigência da biometria surge em resposta a uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União, que revelou a existência de descontos indevidos ocorridos entre 2019 e 2024, resultando em prejuízos superiores a R$ 6 bilhões. Além disso, o Tribunal de Contas da União emitiu alertas sobre o problema, registrando 35 mil reclamações de empréstimos não autorizados somente no ano de 2023. Com a nova medida, aposentados e pensionistas precisarão utilizar a biometria digital para desbloquear novos empréstimos consignados, aumentando assim a segurança do processo.

A implementação da biometria é uma resposta direta às fraudes descobertas e busca proteger os beneficiários do INSS. Este passo é considerado crucial para aumentar a segurança e a transparência no processo de concessão de empréstimos, atendendo a uma demanda crescente por maior controle e fiscalização. A expectativa é que, com a biometria, seja possível reduzir significativamente o número de fraudes e garantir que apenas os beneficiários autorizados tenham acesso aos empréstimos consignados.
*Com informações de Marília Ribeiro
*Reportagem produzida com auxílio de IA