A garçonete Cristiane da Silva, de 33 anos, foi presa pela PF (Polícia Federal) após desembarcar no Aeroporto Internacional de Fortaleza (CE) neste sábado, 24. A brasileira foi deportada dos EUA após entrar ilegalmente no país e estava foragida por envolvimento nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, em Brasília (DF).
A garçonete estava em um grupo de 103 brasileiros repatriados dos Estados Unidos em uma operação organizada pelo governo federal. De acordo com as autoridades, três pessoas a bordo do avião que pousou em Fortaleza foram presas por estarem com pendências judiciais, entre elas Cristiane da Silva.
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Cristiane da Silva é de Balneário Camboriú (SC) e foi condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a um ano de prisão por associação criminosa e incitação ao crime nos atos de 8 de janeiro. A Justiça chegou a oferecer medidas alternativas à garçonete, incluindo a participação em um curso de democracia, mas ela recusou a proposta e fugiu para o exterior.
Em junho de 2024, Cristiane fugiu para Buenos Aires, na Argentina, e de lá partiu com um grupo rumo aos Estados Unidos, onde foi presa enquanto tentava atravessar a cidade de El Paso e deportada.
A defesa da garçonete afirmou que ela “não estava envolvida no protesto e sequer esteve acampada durante dias” na frente de quartel do Exército. Também ressaltou que ela foi a Brasília em janeiro de 2023 “para passear”.
O Brasil recebeu 783 repatriados dos EUA entre os meses de fevereiro e maio deste ano em operações realizadas pelo governo federal, de acordo com dados do MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania).
