O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu início a um inquérito que investiga as atividades do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo. Eduardo, que está residindo nos Estados Unidos há aproximadamente dois meses, é acusado pela Procuradoria Geral da República (PGR) de estar colaborando com empresários e políticos americanos para promover sanções contra membros da Suprema Corte brasileira, com foco em Moraes e em autoridades da Polícia Federal.
As alegações contra Eduardo incluem possíveis crimes de coação, obstrução de investigações e tentativas de desmantelar o Estado democrático de Direito. O deputado se afastou de seu cargo em março, citando perseguições e receios de prisão por parte de Moraes. Durante sua estadia nos EUA, ele tem buscado apoio para implementar sanções que poderiam resultar na proibição de Moraes de entrar no país e na revogação de seu visto.
A Procuradoria Geral da República sustenta que as ações de Eduardo têm como objetivo desestabilizar o funcionamento dos Poderes Judiciário e do Ministério Público, comprometendo a normalidade do Estado democrático. A Polícia Federal ficará responsável por monitorar as publicações de Eduardo nas redes sociais, enquanto Moraes ordenou que Jair Bolsonaro preste depoimento no prazo de dez dias.

Eduardo está com licença do mandato por um período de 120 dias e, caso não retorne, poderá perder seu cargo. Em resposta ao inquérito, ele declarou que os processos judiciais no Brasil são utilizados como uma forma de pressão e desafiou o presidente Lula a intensificar o confronto com o governo dos Estados Unidos, caso as sanções sejam efetivadas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias