Mulher é assaltada e estuprada ao voltar do trabalho na Vila Industrial, em Campinas


Vítima desceu do ônibus na Avenida João Jorge para continuar percurso para casa, mas foi abordada no ponto por criminoso. Mulher é vítima de assalto e estrupo em bairro de Campinas
Uma mulher de 28 anos foi assaltada e estuprada ao voltar do trabalho na Vila Industrial, em Campinas (SP). O crime aconteceu na segunda-feira (9), mas a EPTV, afiliada da TV Globo, teve acesso ao registro da ocorrência nesta sexta (13).
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Segundo o registro feito na Polícia Civil, a mulher desceu do ônibus na Avenida João Jorge para continuar o percurso para casa, mas foi abordada no ponto por um homem. O criminoso anunciou o assalto e ameaçou a vítima com um objeto escondido sob o moletom.
Na sequência, o homem levou a vítima a um pontilhão próximo, onde o estupro ocorreu. Ainda de acordo com o relato da vítima, o criminoso fazia ameaças constantes, dizendo que, caso a mulher acenasse para alguém ou olhasse para os lados, seria jogada da ponte.
Após o estupro, o homem levou a vítima a uma lanchonete localizada em um posto de gasolina e obrigou a mulher a pagar por um refrigerante e sacar R$ 200. Depois, devolveu o celular e orientou a mulher a pedir um transporte por aplicativo, fugindo a pé após a vítima embarcar.
Mulher é assaltada e estuprada ao voltar do trabalho na Vila Industrial, em Campinas
Reprodução/EPTV
Trauma
Em entrevista à EPTV, afiliada à TV Globo, o irmão da mulher, que preferiu não ser identificado, detalhou que o autor do crime chamava a vítima pelo nome de outra mulher a todo momento, citando trechos da Bíblia e pedindo perdão pela ação.
“O resultado disso está sendo o que ela está passando agora, só consegue dormir a base de remédio, ela só consegue se comunicar a base de remédio, ela está extremamente vegetando, não consegue mais sair, não consegue mais se comunicar como antes, então ela entrou no modo sobrevivência”, relatou o parente.
Foi solicitado exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). A ocorrência foi registrada no plantão da 2ª Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas, e ninguém havia sido preso até a publicação desta reportagem.
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