Banquetes de Estado luxuosos de Macron deixam presidência no vermelho, diz auditor

O gabinete do presidente francês Emmanuel Macron acumulou um estouro orçamentário de um milhão de euros (R$ 6.110.120), quando não poupou despesas em um jantar luxuoso com lagosta para o rei Charles do Reino Unido e outros banquetes de Estado, disse uma auditoria pública.

A informação é divulgada ao mesmo tempo em que o governo tenta cobrir os atuais gastos públicos, entre os mais altos do mundo, em relação ao tamanho da economia.

Macron ofereceu ao rei e sua esposa, a rainha Camilla, em setembro passado, lagosta azul, ave francesa com cogumelos gratin, e uma seleção de queijos franceses e ingleses durante o jantar de Estado no famoso Salão dos Espelhos do Palácio de Versalhes do século XVII.

Isso custou ao Estado francês 475 mil euros (R$2.896.975), incluindo 166 mil euros (R$1.012.622) apenas para o buffet, disse o tribunal de contas nesta segunda-feira (29) em um relatório sobre as finanças da presidência francesa.

Ansioso para convencer Nova Délhi a comprar mais submarinos e caças franceses, Macron também realizou um jantar de Estado no Louvre em julho de 2023, em homenagem ao primeiro-ministro indiano Narendra Modi, custando 412 mil euros (R$ 2.512.437) , disse o auditor.

Os banquetes realizados no palácio do presidente, o Eliseu, custam muito menos, acrescentou, observando que um jantar de Estado com o presidente chinês Xi Jinping em maio custou apenas 138 mil euros (R$841,544).

O auditor também fez questionamento sobre o aumento do custo das viagens presidenciais ao exterior, incluindo o crescente uso de um Airbus A330 para voos internacionais a um custo de mais de 23.000 euros por hora (R$ 140.226)

Em consequência do aumento das despesas com jantares e viagens oficiais, os custos da presidência aumentaram 6,5% no ano passado para 117,2 milhões de euros (R$715 milhões), deixando um déficit orçamental de 8,3 milhões de euros (R$50 milhões), a auditoria disse.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Banquetes de Estado luxuosos de Macron deixam presidência no vermelho, diz auditor no site CNN Brasil.

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