Protestos contra Maduro já levaram a 749 prisões, diz procurador-geral; ao menos 4 pessoas morreram

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou nesta terça-feira (29) a detenção de 749 pessoas durante os protestos contra a questionada reeleição do presidente Nicolás Maduro, e alertou que o número pode crescer nas próximas horas.

+ Ex-deputado e um dos líderes da oposição a Maduro é sequestrado na Venezuela; veja vídeo

+ PT diz que eleição na Venezuela foi ‘democrática e soberana’

“Há 749 destes criminosos detidos”, disse Saab em um comunicado à imprensa no qual especificou que o Ministério Público avalia se vai acusá-los de “resistência à autoridade e nos casos mais graves (de) terrorismo”.

Mortes

Ao menos quatro pessoas morreram nos violentos protestos que eclodiram na segunda-feira, 29 e se extendem até hoje, após a controversa reeleição do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e que foram reprimidos pelas autoridades, antes de novas manifestações convocadas nesta terça tanto pelo chavismo quanto pela oposição.

A ONG Foro Penal relatou a primeira morte no estado de Yaracuy (noroeste), e depois a Encuesta Nacional de Hospitales, uma rede que monitora a crise hospitalar, informou mais três mortes e 44 feridos, a maioria por arma de fogo. O Ministério da Defesa relatou 23 militares feridos.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.