Eleição na Venezuela: o que se sabe sobre o pedido de convite do chanceler de Lula

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, poderá ser convidado a ir ao Senado prestar esclarecimentos sobre a posição do Brasil a respeito da eleição na Venezuela.

Um requerimento foi apresentado na terça-feira (30) para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.

Confira o que se sabe se o convite ao chanceler:

Quem quer ouvir Mauro Vieira?

O pedido foi apresentado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) ao presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.

Para quem será apresentado o pedido?

O requerimento foi enviado ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da Comissão.

No X, Calheiros declarou que vai pautar todos os requerimentos recebidos sobre a eleição na Venezuela, incluindo a convocação do ministro Mauro Vieira.

Além dele, houve o pedido de convocação da embaixadora do Brasil na Venezuela, Gilvânia de Oliveira, e do ex-chanceler Celso Amorim, atual assessor da Presidência e enviado para acompanhar as eleições.

Por que querem ouvir Mauro Vieira?

Nogueira justificou que o convite ao ministro acontece por conta do “silêncio do Brasil” perante a “crise por graves e contundentes suspeitas de fraude no pleito presidencial desse país” (Venezuela).

O senador pede que Vieira preste esclarecimentos sobre a posição do país em relação às eleições venezuelanas com as novas suspeitas de fraude eleitoral, “reforçando as preocupações com a integridade do processo democrático no país”.

Quando vai ser apresentado o pedido?

O pedido foi protocolado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado na terça-feira (30).

Mauro Vieira é obrigado a ir?

Como é um convite, ele não tem obrigação de ir à comissão. Já no caso de Amorim e da embaixadora, como é uma convocação, eles seriam obrigados a ir se o requerimento for aprovado.

Quando ele poderá ser ouvido?

Ainda não há previsão. Primeiro, o convite deverá ser analisado, o que ainda não possui data para ocorrer.

O que o Itamaraty disse sobre a eleição na Venezuela?

O Itamaraty saudou o “caráter pacífico” das eleições venezuelanas que aconteceram no último domingo (28), mas reiterou que aguarda o envio de mais dados do processo de apuração eleitoral.

Além disso, com as manifestações que surgiram no país contra o resultado do pleito, o governo também divulgou que está “monitorando com atenção” 11.500 brasileiros residentes na Venezuela. 

*Com informações de Rebeca Borges

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Eleição na Venezuela: o que se sabe sobre o pedido de convite do chanceler de Lula no site CNN Brasil.

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