Naomi Campbell é proibida de administrar instituição de caridade após investigação apontar má conduta financeira


Modelo foi banida por cinco anos de participar do comando da Fashion for Relief, instituição voltada para o combate à pobreza. Naomi Campbell.
Hollie Adams/Reuters
Naomi Campbell foi proibida de ser administradora de uma instituição de caridade após uma investigação apontar evidências de má conduta financeira.
Segundo o jornal The Guardian, uma investigação comandada pela Comissão de Caridade descobriu que a Fashion for Relief, instituição voltada para o combate à pobreza liderada pela modelo há uma década, repassou apenas uma pequena parte dos milhões que eram arrecadados nos eventos beneficentes de moda.
Ainda de acordo com a publicação, a instituição gastou dezenas de milhares de libras em quartos de hotel de luxo, tratamentos de SPA, cigarros e segurança para Campbell. Além disso, a comissão da investigação informou que pagamentos não autorizados foram feitos a uma das colegas da modelo que fazia parte da instituição.
O relatório da investigação cita “histórico de gestão financeira caótico”. Cerca de 350 mil libras (R$ 2,1 milhão) foram recuperadas pelos investigadores e pagos para as instituições Save the Children e Mayor’s Fund for London.
Após as investigações, Naomi Campbell foi banida por 5 anos de administrar a instituição. Bianka Hellmich, que também fazia parte da administração e teria recebido cerca de 290 mil libras para uma consultoria não autorizada, ficará banida por 9 anos. E uma terceira administradora, Veronica Chou, ficou banida por 4 anos.
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