Ginegar pretende dobrar capacidade de produção no Brasil


São previstos R$5 milhões de investimentos entre 2024 e 2025
Crédito: Divulgação
A Ginegar do Brasil, empresa de origem israelense, pioneira na produção de filmes plásticos e telas de uso agrícola, para cobertura de estufas, pomares e silagens, está em processo de expansão e investimento no Brasil. A unidade fabril, localizada em Leme (SP), completa 25 anos no País e está ampliando seu parque fabril para receber novos equipamentos que permitirão nacionalizar produtos antes importados. Entre os novos equipamentos estão previstos 10 teares tipo Raschel (para fabricação de telas de sombreamento e proteção) e uma extrusora para fabricação de filmes agrícolas de cinco camadas.
“Os investimentos na expansão de área e produção somam aproximadamente R$5 milhões, e projetam o aumento de 20% no número de empregos diretos da unidade” afirma o gerente geral da unidade brasileira, Eugênio Brunheroto.
Ele explica que os novos teares permitirão à Ginegar do Brasil alcançar a produção de 3,0 milhões de m²/mês de tela Raschel, enquanto a nova extrusora poderá produzir 200 kg por hora de filmes tipo mulch e mini túnel.
Três novos produtos também estão sendo anunciados pela empresa no mercado brasileiro: um filme com reforço lateral para a cobertura de uva na região Nordeste, um mulch compostável que se decompõe no solo após o período de uso, e uma tela anti-inseto para mudas de citrus.
“São soluções inovadoras que asseguram a continuidade da liderança da Ginegar como empresa desenvolvedora de tecnologia agrícola no Brasil”, afirma Brunheroto.
Novas soluções tecnológicas
Os novos produtos anunciados para o mercado agrícola brasileiro em 2024 e 2025 atendem a diferentes segmentos. Os filmes para cobertura de uva na região Nordeste, por exemplo, terão um exclusivo reforço lateral que aumenta a resistência mecânica para suportar os fortes ventos da região, excelente controle de transmissão e difusão de luz e alta resistência aos produtos químicos usados na viticultura.

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Já o mulch compostável para revestimento de canteiros é uma inovação sustentável, pois poderá ser incorporado ao solo por meio da aração para ser degradado por microrganismos presentes naturalmente no solo. Ele é produzido a partir de polímeros com base biológica – como o ácido polilático – que agregam maior resistência mecânica e à umidade, se comparado a outros produtos fabricados com polímeros à base de amido. Seu uso reduz gastos com mão de obra para retirada do filme e evita o acúmulo de nanopartículas de plástico no solo.
Outra novidade – já disponível no mercado – é a tela individual para mudas de citrus que protege contra o ataque do inseto transmissor do Greening, considerada hoje a mais grave doença da citricultura. A tela tem tecnologia de reflexão da radiação ultravioleta, promovendo uma barreira física e ótica contra os insetos, o que contribui também para a redução de aplicações de agroquímicos.

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