Piracicaba tem 276 novos casos de dengue e confirma tendência de queda para doença; entenda


Confirmações ocorreram entre os dias 20 e 26 de julho de 2024, quase mil a menos que na semana anterior. Município vive a pior epidemia da doença na história. Mosquito Aedes aegypti transmite vírus que provocam dengue, zika e chikungunya
Reprodução/TV Globo
Piracicaba (SP) registrou 276 confirmações de dengue entre os dias 20 e 26 de julho de 2024. No período foram, 759 notificações da doença. Os números confirmam a tendência de queda no casos, já estimada com a chegada do inverno, com temperaturas mais amenas e tempo seco, sem chuvas. -📉 Veja mais detalhes, no gráfico, abaixo.
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Na semana anterior, entre os dias 13 e 19 de julho, foram 1.274 confirmações de dengue em Piracicaba em meio ao total de 2.316 novas notificações – quase mil casos a mais do que o total nesta última semana.
A região norte do município é que tem mais ocorrências de dengue, com 7.942 casos, o que representa 27,07% de todas as confirmações em Piracicaba.
Atualmente a Piracicaba está em tendência de queda, que é diferente da queda de fato, segundo a prefeitura.
Mas, você sabe a diferença entre o cenário da dengue estar em tendência de queda e, de fato, verificar a diminuição de casos da doença? 🔍Descubra, a seguir.

📊Tendência de queda: quando os casos por semana oscilam para mais e para menos, mas a tendência geral ainda é de queda.
📉Queda: quando os casos estão somente em queda e não há oscilação.
“A Secretaria de Saúde informa que a expectativa de redução dos números de casos vem acontecendo com a chegada do inverno junto ao clima mais frio e seco. Além disso, historicamente o comportamento da dengue é marcado por sua sazonalidade, a qual se caracteriza por surtos maiores nos meses mais quentes do ano e tendência a queda no segundo semestre.”
A Saúde reforça, porém, que a população deve se conscientizar e eliminar qualquer provável criadouro do mosquito Aedes Aegypti.
Mutirão da dengue em Piracicaba
Divulgação/CCS
Vacinação
Apesar da chegada de frentes frias e estiagem, com tempo mais seco, poder diminuir o número de confirmações da doença, a Secretaria de Saúde reforça a necessidade da população manter os cuidados nas casas para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
A Pasta afirma que é difícil traçar um prognóstico exato devido às mudanças climáticas com tendência de um inverno mais quente, como na primeira semana da estação na cidade, e reforça a importância dos cuidados da população, eliminação de criadouros e adesão à vacina disponível para crianças e adolescentes.
Agentes de saúde realizam mutirão da dengue em Piracicaba
Prefeitura de Piracicaba
Pior epidemia da história ⚠️
Piracicaba vive a pior epidemia de dengue da história. Antes, o pior cenário tinha sido em 2007, ano em que a cidade teve 5.681 casos confirmados. Em 2024, o total é quase cinco vezes esse número. O levantamento foi feito com base nos dados do Instituto de Pesquisas e Planejamentos de Piracicaba (Ipplap) e da Vigilância Epidemiológica.
Atualmente são 27.787 casos confirmados de dengue, com 11 mortes pela doença. A maior parte dos casos estão concentrados na região Norte da cidade (27%) seguido pela Leste (26%).
Atendimento 🏥
Quando buscar atendimento? Na metrópole, a orientação da Secretaria de Saúde é que todo morador que apresentar febre alta (39ºC a 40ºC) de início repentino e tiver pelo menos dois dos demais sintomas, deve procurar imediatamente um serviço de saúde.
Os principais sintomas, além da febre, são: dor de cabeça, prostração (fraqueza, abatimento, moleza), dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos.
Onde? Em Piracicaba são mais de 70 unidades abertas com equipes preparadas para atender e acompanhar os casos suspeitos e confirmados da doença.
Como evitar a dengue🦟
Veja algumas das orientações da Saúde para evitar a dengue:
Utilizar repelente, principalmente em lugares fechados;
Eliminar focos de água parada;
Manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia até a borda;
Guardar garrafas com a boca virada para baixo;
Limpar sempre as calhas dos canos;
Não jogar lixo em terrenos baldios;
Colocar o lixo sempre em sacos fechados;
Manter baldes e caixa d’água devidamente tampados e piscinas com colocação de cloro;
Não deixar acumular água em pneus;
Furar latas de alumínio antes de serem descartadas para não acumular água;
Lavar bebedouros de aves e animais pelo menos uma vez por semana;
Em caso de suspeita da doença, entrar em contato imediatamente com a unidade de saúde mais próxima da residência e jamais utilizar medicação por conta própria.
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