⁠Dirigente do partido de Pablo Marçal já foi preso e condenado por extorsão mediante sequestro

O vice-presidente do diretório municipal de São Paulo do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), Maiquel Santos de Assis, já foi preso por extorsão mediante sequestro. O homem integra a mesma sigla que Pablo Marçal, candidato a prefeito da capital paulista, e subiu em no palco ao lado do empresário durante a convenção do partido, no dia 4 de agosto.

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Maiquel Santos de Assis ficou preso entre 2009 e 2013, ano em que recebeu liberdade condicional, tendo passado pelos centros de detenção provisória de Belém e de Pinheiros, além da penitenciária Doutor Danilo Pinheiro, em Sorocaba (SP). As informações são da “Folha de S. Paulo”.

À época, o dirigente do PRTB foi condenado a oito anos de reclusão. De acordo com a peça inicial acusatória, Maiquel teria participado de um sequestro com dois comparsas, um deles policial militar, em São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo, em maio de 2009. Na ocasião, o objetivo inicial era exigir o pagamento de R$ 50 mil da família da vítima.

Os suspeitos teriam abordado um homem enquanto ele entrava em sua casa se apresentando como policiais e alegando que ele estaria preso. Posteriormente, a vítima foi algemada e conduzida a um carro, permanecendo quase 12 horas no veículo.

Neste período, os acusados entregaram um aparelho celular para que o homem pedisse o resgate para sua esposa. Um amigo da família da vítima mediou as negociações e reduziu o valor para R$ 25 mil, marcando o local de entrega em uma churrascaria no shopping Center Norte ao mesmo tempo que entrava em contato com a Polícia Militar.

Ao chegar no local, uma viatura acompanhou este amigo da família e prendeu um dos suspeitos, que deu a identidade dos outros para as autoridades. Na defesa, Maiquel afirmou que havia sido chamado por um dos outros acusados para analisar documentos, sendo levado a uma residência onde uma terceira pessoa desconhecida em um automóvel.

Durante análise, o desembargador Salles Abreu escreveu que as alegações de Maiquel eram “eivadas de contradições”.

Nas redes sociais, o dirigente do PRTB oferece serviços para “limpar nome” de forma “legal”.

O site IstoÉ tentou contato com a campanha de Pablo Marçal para pedir posicionamento, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.

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