Nathalia Santos desabafa sobre mudanças na rotina após ter sido baleada: ‘Ainda não sinto do joelho pra baixo’

A jornalista Nathalia Santos, 31 anos, que ficou conhecida por fazer parte do extinto programa “Esquenta!” (2011-2017), comandado por Regina Casé nas tarde de domingo da Globo, fez longo desabafo sobre sua rotina e saúde após ter sido vítima de um tiro, há seis meses, no Rio de Janeiro.

Nesta segunda-feira, 12, Nathalia publicou um texto no Feed do Instagram com relato detalhado sobre como o incidente alterou a sua vida e afeta a sua saúde até hoje. Ela foi ferida na região do quadril durante uma tentativa de assalto, na zona oeste do Rio de Janeiro, após ter deixado o sambódromo, no Carnaval 2024.

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Em seu relato, a jornalista relembrou os momentos que passou após ter sido atingida pelo disparo e de como sua família foi fundamental na prestação do socorro.

“Hoje, completam-se seis meses que fui atingida por um tiro! Seis meses do dia em que meu esposo fez um uma compressão para que o sangue parasse de jorrar e foi segurando o meu rosto enquanto eu só dizia: ‘Não quero morrer, tenho dois filhos!’. Seis meses em que meu irmão lutou como um leão para que a minha cirurgia fosse adiantada, seis meses em que minha cunhada e meu outro irmão seguraram as pontas com meus dois filhos quando eu não podia estar com eles”, começou ela.

“Duas cirurgias, muitos remédios e muita dor. Tanta dor que eu pedia, todas as noites, para arrancar minha perna e meu pé porque eu não ia aguentar viver dessa forma. Dores crônicas, dores neuropáticas, consideradas pela Clínica da Dor uma das piores dores, e eu preciso conviver com isso”, observou ela.

Ainda em seu desabafo, Nathalia Santos contou que sempre teve uma vida equilibrada, mas que isso mudou nos últimos meses. A jornalista também revelou que ainda tem sequelas do tiro de que foi vítima e que ainda está em processo de recuperação.

“Eu já estou andando, mas ainda não sinto do joelho pra baixo, pareço bem, mas estou constantemente controlando minhas dores — que são muitas —, que permanecem doendo e que não sei até quando conviverei com elas”, revelou ela, lamentando sobre como estaria a vida dela agora, caso não tivesse sido vítima do tiro.

“Não posso negar que chorei e ainda choro muito, choro principalmente pensando na vida que eu teria e que não estou tendo, choro pensando nessas dores e quando elas vão passar, quando será que eu vou aprender a conviver com elas… choro porque o mercado precisa me ver bem e, se ele não me vê bem, não acredita no meu potencial. Choro por vários outros motivos, mas, sempre depois do choro, vem um sorriso, uma gargalhada e um olhar atento pras coisas boas que aconteceram e que ainda estão por vir nessa nova vida!”, concluiu ela.

 

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