Foguete do Líbano atinge campo de futebol de Golã e deixa nove feridos, dizem serviços de emergência israelenses


Hezbollah nega a autoria do ataque Forças de segurança e médicos israelitas transportam feridos, juntamente com residentes locais, no local onde caiu um ataque do Líbano, na aldeia de Majdal Shams, na zona de Golã anexada a Israel, em 27 de julho de 2024 – Foto: Jalaa MAREY / AFP

Nove pessoas morreram em um ataque com foguete contra um campo de futebol nas Colinas de Golã, ocupada por Israel, neste sábado (27), informou o Canal 13 israelita, no meio de uma escalada de fogo entre Israel e grupos armados no Líbano.
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Os feridos tinham entre 10 e 20 anos, disse o serviço de ambulância de Israel. Um médico descreveu grande destruição e incêndio no local, um campo de futebol na vila drusa Majdal Shams.
Um oficial militar israelita afirma que o foguete disparado contra a vila é do grupo libanês Hezbollah. No entanto, o alto representante do Hezbollah na comunicação social, Mohammad Afif, negou a responsabilidade pelo ataque a Majdal Shams.
O Hezbollah é um movimento islâmico xiita com raízes no Líbano e fortemente apoiado pelo Irã.
A fronteira entre Israel e Líbano tem sido cenário de trocas de tiros e bombardeios quase diários entre o Exército israelense e o Hezbollah, aliado do Hamas, após o início da guerra, em 7 de outubro, entre os israelenses e o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza. A pior escalada desde 2006.
O ataque ao campo de futebol deste sábado (27) seguiu-se a um ataque israelita no Líbano que matou quatro militantes no sábado (20). Duas fontes de segurança libanesas afirmaram que os quatro combatentes mortos no ataque israelita a Kfarkila, no sul do Líbano, pertenciam a diferentes grupos armados, sendo que pelo menos um deles pertencia ao Hezbollah.
O exército israelita afirmou que o seu avião tinha como alvo uma estrutura militar pertencente ao Hezbollah, depois de ter identificado uma célula militante que entrava no edifício.
O Hezbollah reivindicou pelo menos quatro ataques, incluindo com foguetes Katyusha, em retaliação aos ataques de Kfarkila. O grupo afirma ainda que lançou mais de 2.100 operações militares contra Israel desde 8 de outubro.
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