Dinheiro esquecido nos bancos soma R$ 8,7 bi; saiba como consultar

Segundo o Banco Central (BC), há mais de R$ 8,7 bilhões “esquecidos” por brasileiros em contas de instituições financeiras de mais de 48 milhões de pessoas físicas e jurídicas. Do montante disponível, cerca de R$ 5,1 bilhões estão em bancos.

Ainda segundo o balanço de novembro do Sistema de Valores a Receber (SVR), mais de R$ 6,7 bilhões são pertencentes a 44,5 milhões de pessoas físicas.

Já o valor restante disponível ainda deve ser retirado por 3,87 milhões de pessoas jurídicas, que têm R$ 1,97 bilhão sem movimentação em conta.

Um projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, em setembro confirmou a transferência de recursos “esquecidos” em contas bancárias para os cofres públicos. Segundo o texto, titulares de contas bancárias tinham 30 dias após a publicação da lei, que ocorreu em 16 de setembro, para pedir o resgate dos valores.

Confira abaixo detalhes sobre o dinheiro esquecido e como consultar valores a receber.

Veja as porcentagens de valores esquecidos

  • Até R$ 10 — 64,88% (35.886.791 beneficiários);
  • Entre R$ 10,01 e R$ 100 — 23,68% (13.099.974 beneficiários);
  • Entre R$ 100,01 e R$ 1000 — 9,68% (5.353.353 beneficiários);
  • Acima de R$ 1.000,01 — 1,75% (970.082 beneficiários)

Instituições com valores esquecidos

Dentre as instituições com valores esquecidos em seus cofres, a maioria do valor — mais de R$ 5 bilhões — é de bancos, seguida por administradores de consórcio com R$ 2 bilhões.

  • Bancos: R$ 5.105.086.909,24 (30.547.863 beneficiários)
  • Administradores de consórcio: R$ 2.256.168.888,90 (8.333.274 beneficiários)
  • Cooperativas: R$ 779.567.982,20 (3.235.042 beneficiários)
  • Instituições de pagamento: R$ 392.134.478,59 (7.891.287 beneficiários)
  • Financeiras: R$ 152.010.884,72 (3.192.858 beneficiários)
  • Corretoras e distribuidoras: R$ 9.257.254,10 (11.764 beneficiários)
  • Outras: R$ 5.275.744,50 (4.893 beneficiários)

Confira passo a passo para verificar valor disponível

Passo 1: Acessar o site Valores a Receber na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo.

Passo 2: Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro).

Se o usuário ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br.

O BC aconselha o correntista a não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate.

Passo 3: Ler e aceitar o termo de responsabilidade.

Passo 4: Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem do valor a receber.

O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber, sem dar detalhes.

Passo 5: Clicar na opção indicada pelo sistema:

  • “Solicitar por aqui”: para devolução do valor por Pix em até 12 dias úteis.
  • O usuário deverá escolher uma das chaves Pix, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição.
  • “Solicitar via instituição”: a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada: Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Crédito (DOC).

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Dinheiro esquecido nos bancos soma R$ 8,7 bi; saiba como consultar no site CNN Brasil.

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