O pessimismo em relação ao futuro econômico está no ar

Mensalmente, a FGV calcula índices de confiança do consumidor e dos empresários da indústria, construção civil, varejo e setor de serviços. A ideia é medir o sentimento desses segmentos em relação ao futuro da economia. Chama a atenção que, pelo segundo mês consecutivo, todos os índices de confiança apresentaram queda. Isso demonstra um pessimismo generalizado em relação ao futuro econômico. 

O mau-humor está longe de ser uma reação exagerada de consumidores ou do mercado empresarial. Pelo contrário, há motivos de sobra para preocupações, como inflação elevada, juros altos e percepção de um menor crescimento da economia em 2025. Soma-se a isso a falta de um plano, de um norte, para o país. 

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Aliás, o pessimismo trazido pelos índices de confiança da FGV coincide com a queda da popularidade do presidente da República evidenciada em recentes pesquisas. Para tentar reverter esse quadro, o presidente passou a falar em rede nacional de programas de seu governo e efetuar uma troca ministerial. Resta saber se essas ações terão efeito para trazer esperança para os agentes econômicos. Por enquanto, o pessimismo está no ar. 

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