Crise das emendas vira fator de pressão para sabatina de Galípolo no Senado

Senadores procuraram o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), pedindo que a sabatina de Gabriel Galípolo ocorra só daqui a 20 ou 30 dias.

Havia um desejo do governo de que a sessão ocorresse no dia 10 de setembro. A data chegou a ser discutida com Vanderlan, que consultou os colegas e ouviu argumentos para segurar a sabatina.

A medida é vista por atores envolvidos nessa negociação como uma forma de usar a sessão da CAE, bem como a votação do nome de Galípolo no plenário do Senado, como instrumento de barganha para pressionar o governo nas negociações de emendas parlamentares.

Dentro do governo já existe uma percepção de que a sabatina de Galípolo pode demorar mais do que o desejado, justamente por um clima de insatisfação com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afeta as emendas impositivas e levou à suspensão dos pagamentos.

A equipe econômica não vê risco em relação ao nome de Galípolo, mas contava com uma aprovação célere como fator de previsibilidade para o mercado – contendo as pressões por um eventual aumento da taxa Selic c na próxima reunião do Copom, nos dias 17 e 18 de setembro.

A data coincide com a reunião do Fed, o banco central americano, que deve baixar os juros nos Estados Unidos.

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