Emicida acusa Fióti de desvio milionário em empresa fundada por eles

Emicida pegou os fãs de surpresa, na semana passada, ao anunciar o rompimento empresarial e artístico com seu irmão, Evandro Fióti, responsável por gerenciar sua carreira desde que se lançou na música, há mais de 15 anos, através do “Laboratório de Fantasma”, empresa que eles fundaram juntos.

Nesta terça-feira, 1º, o rompimento dos irmãos ganhou um novo capítulo. O rapper acusa o ex-sócio e ex-empresário de um desvio financeiro de mais de R$ 6 milhões da empresa administrada por eles. As informações são de Leo Dias.

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O suposto desvio teria ocorrido entre junho de 2024 e fevereiro de 2025. Em março último, o rapper foi processado por Fióti, que acusava o ter revogado a procuração que lhe permitia acessar as contas bancárias da empresa. 

Ainda segundo as informações, Emicida teria revogado o acesso após a identificação de transferências suspeitas ocorridas no início deste ano. O montante seria de R$ 2 milhões. 

As movimentações suspeitas foram a ponta do Iceberg. Após investigação das transferências, Emicida teria verificado no extratos bancários de 2024 que um total de aproximadamente R$ 4 milhões foi transferido sem justificativa.

Segundo análises dos extratos, as transferências teriam partido de contas da Laboratório Fantasma para uma conta pessoal de Fióti, tendo sido as primeiras em 3 de junho de 2024. 

De acordo com a defesa de Emicida, foram verificadas duas movimentações no valor de R$ 250 mil cada em um dia, e outras duas no mesmo valor no dia seguinte.

Além dessas, também foram registradas transferências em 26, 27 e 28 de junho, 1 e 2 de julho de 2024, 22 de janeiro de 2025 e 4 e 5 de fevereiro. A soma chegou ao montante de R$ 6 milhões que teria sido desviado.

Defesa de Fióti se pronunciou

Segundo a defesa de Evandro Fióti, que se pronunciou sobre as acusações, os valores movimentados no início de 2025 correspondem a uma distribuição entre as partes, que ocorre de forma igualitária entre os dois sócios, o que seria acordado previamente.

Os advogados de defesa alegaram, ainda, que o empresário também teria realizado quatro transferências para uma conta pessoal do rapper, no mês de fevereiro, somando R$ 2 milhões.

A crise entre os irmãos e agora ex-sócios começou em novembro último, após Emicida pedir a saída de Fióti do quadro societário. O acordo formalizando o desligamento foi assinado no mês seguinte, mas Fióti acabou levando a questão à Justiça alegando que os termos não foram respeitados.

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