Entregadores de apps devem encerrar greve e normalizar entregas amanhã

A greve dos entregadores de aplicativo por melhores condições de trabalho deve ser encerrada na quarta-feira (2). As paralisações aconteceram em todo o Brasil e foram iniciadas na última segunda-feira (31).

Segundo representantes da categoria, a paralisação teve o objetivo de chamar atenção para a “precarização” do serviço, tratando de questões como carga horária excessiva, custo operacional e falta de reajuste das remunerações.

 

Em São Paulo, epicentro dos protestos, a manhã de segunda-feira foi marcada por uma motociata que partiu das proximidades do estádio do Pacaembu em direção à Avenida Paulista.

No Rio de Janeiro, a manifestação de segunda resultou na prisão de 12 pessoas, acusadas de envolvimento em atos violentos e de impedir outros entregadores de trabalhar.

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como 99, iFood e Uber, informou que “respeita o direito de manifestação e informa que suas empresas associadas mantêm canais de diálogo contínuo com os entregadores”.

A entidade diz que, “de acordo com o último levantamento do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), a renda média de um entregador do setor cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024, chegando a R$ 31,33 por hora trabalhada”.

“As empresas associadas da Amobitec apoiam a regulação do trabalho intermediado por plataformas digitais, visando a garantia de proteção social dos trabalhadores e segurança jurídica das atividades. Além disso, atuam dentro de modelos de negócio que buscam equilibrar as demandas dos entregadores, que geram renda com os aplicativos, e a situação econômica dos usuários, que buscam formas acessíveis para utilizar serviços de delivery”, diz a associação.

* Sob supervisão

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